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NHARA, MEMÓRIA DE SINAIS ANCESTRAIS
Participação no projeto expositivo “Nhara, memória de sinais ancestrais”, concedido através do edital de incentivo à Cultura, “Convite às Artes Visuais” Nº002/2019- promovido pela Secretaria Municipal de Cultura da cidade de Maringá/PR.
A mostra contou com uma curadoria e criação compartilhada por Sheilla Souza e Tadeu dos Santos (Coletivo Kókir).
+ as artistas Kaingang da Terra Indígena Ivaí (PR), Claudite Sukrigvonfi Lourenço, Elvira Crispim, Lídia Crispim, Lurdes Alípio e Maria Josefa Bernardo
Projeto expográfico: Fábio Sukág Santiago e Tadeu dos Santos
Design gráfico: Janaina Fornaziero Borges
Apoio técnico e cultural: Povo Kaingang da Terra Indígena Ivaí,
Associação Indigenista – ASSINDI – Maringá,
Pró reitoria de Extensão e Cultura (DEX- UEM),
Centro de Ação Cultural (CAC),
Secretaria Municipal de Cultura (SEMUC) e
Bambusa Bioarquitetura


A exposição Nhara, memória de sinais ancestrais traduz uma vontade de diálogo intercultural e de reparação histórica na valorização das culturas e saberes indígenas. Esse diálogo ultrapassa a necessidade de apresentar trabalhos autorais em detrimento da criação compartilhada com artistas indígenas da etnia Kaingang da Terra Indígena Ivaí (PR). Um trabalho essencialmente feminino que se somou as mãos de outras mulheres, entre elas Darcy Dias de Souza, fundadora da Associação Indigenista - ASSINDI – Maringá, responsável pela criação do acervo Krim (estrela em Kaingang), composto por quadros com símbolos Kaingang. As criações foram realizadas a partir da pesquisa e interação entre indígenas Kaingang e participantes do projeto de extensão Arte e cultura indígena: interações estéticas e interculturais coordenado pelos professores do curso de Artes Visuais da UEM, Sheilla Souza e Tadeu dos Santos Kaingang. Os resultados fazem parte da pesquisa sobre os símbolos presentes no trançado Kaingang e sobre os processos de tingimento natural da taquara, matéria prima utilizada na cestaria Kaingang. Os trançados Kaingang milenarmente feitos com taquara manifestam sinais de memória e resistência cultural. O vento vem soprando novos ares de renovação nessa primavera de fortalecimento nacional da Arte Indígena no Brasil. Quem sabe finalmente conseguiremos ouvir a sabedoria ancestral e acreditar que há esperança para a Mãe Terra.
Sheilla Souza
Tadeu dos Santos
COLETIVO KÓKIR
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