DIGITALIZAÇÃO ARQUIVO todocorpo DE SILVANA LEAL

LEAL, Silvana. Todocorpo. Curitiba: Travessa dos Editores, 2006. 128p.
Trabalho na digitalização dos negativos fotográficos da série "todocorpo" (2005)
da artista multimeios Silvana Leal. (2020-2021)
Fotos: Silvana Leal
Local: Ateliê Casa das Ideias


Ao me debruçar sobre um arquivo artístico, considero à leitura de Anna Maria Guasch (1953-), professora de História e crítica de Arte que aborda as diferentes maneiras com que historiadores e artistas compreendem e operam seus arquivos. No livro Arte y Archivo, 1920-2010: Genealogías, Tipologías y Discontinuidades (2011), a autora trata das distintas conotações do arquivo, se refere ao reconhecimento da “arquitetura” do arquivo como um grande conjunto físico de informações. Ela considera a “gênese” da obra de arte “enquanto arquivo”, como uma necessidade em ganhar da memória, ou do esquecimento. A arquitetura do arquivo pode ser construída e observada em objetos, textos e imagens. Apresentam-se em infinitas possibilidades e não estão em uma linearidade que restrinjam os arquivos somente a uma única leitura. Segundo a autora, os documentos de um arquivo precisam estar disponíveis para criar uma nova narrativa, um outro significado - e "corpus" dentro daquele arquivo aberto e rearranjado.
GUASCH, Anna Maria. Arte y archivo, 1920-2010: genealogías, tipologias y descontinuidades. Madrid: Ed. Akal, S.A., 2011.